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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Meu grito

Sou de barro… Argila água e cascalho
Deus criou o finito o infinito, criou o meu grito.
Ganhei um sopro, ganhei um abraço e depois abraços.
Sou semelhante à aparição de uma flor,
Sei nascer, Sei crescer, estou aprendendo o desvanecer.
A flor foi feita para enfeitar o jardim;
Os pés que ganhei andam por ele.
Ganhei o poder de entender; sei agora da minha semelhança.
Sei também da escolha do livre arbitre;
Nela está a diferença que nos pode fazer menor que a flor.
Nascemos crescemos e aguardamos.
A flor nasce cresce (está cumprida sua finalidade).
As flores não podem ver, não cobiçam;
Os meus olhos sim. Olham veem e avistam:
Descrevem e sabem se gostam.
Na pureza sou um homem de pétalas vermelhas.
Os olhos são portas abertas;
São dois túneis enormes...

de José Vitor

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