Tenho uma ferida,
Certamente não fui eu quem a fez,
Masoquista, jamais serei.
Não levo travas no calcanhar,
Nem barras nas mãos.
Levo o peito inciso.
Não me importo de ter transparente o coração.
Os sinais vitais ele esconde
Esconde o "agravo da dor,"
A humilhação de ser exposto:
Até que se recolha dos lamentos.
Tenho uma questão,
Será uma razão?
Tornou-se uma paixão;
roubou-me o coração!
No lugar evasivo… caminho.
Levo a ambiência de reencontrar-me.
Recompor a consciência
E depois as mesmas poesias!
José Vitor
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Amigos para sempre